Com diversos tipos de proteções existentes, o Seguro Cibernético se torna uma ferramenta fundamental para a sobrevivência de uma empresa.
As notícias apontam que o Brasil é 4ª país do que mais sofre ataques cibernéticos. Isso não é uma novidade, mas sinaliza algo importante: a necessidade do cuidado com a proteção e segurança das informações no cenário empresarial.
Mas, o que são ataques cibernéticos? São ações criminosas, executadas explorando as vulnerabilidades na rede e pelos usuários, como o objetivo de roubar dados e informações de uma empresa, com o fim de conseguir dinheiro. Em muitos casos, esses ataques custam o fim de uma empresa.
As vulnerabilidades são brechas, falhas na segurança da rede, nas máquinas e nas ações dos usuários de uma empresa, que acabam colocando em risco as informações da mesma. E quando pensamos em falhas de segurança, precisamos falar sobre os conceitos da segurança da informação. Um desses conceitos, que é uma peça chave na proteção dos dados é a prevenção.
A razão a razão disso é que, a prevenção é a melhor medida para evitar dores de cabeça com os prejuízos que esses ataques causam. Prejuízos que vão desde o financeiro, até a reputação de um negócio, a confiabilidade, a disponibilidade, entre outras coisas.
E quando falamos de prevenção, não podemos deixar de falar do Seguro Cibernético. O seguro, apesar de ser uma medida aplicada após um cenário de desastre, é uma ferramenta de prevenção juntamente com outras.
Pensando nisso, preparamos esse artigo para mostrar como o Seguro Cibernético pode ajudar no processo de recuperação após um ataque cibernético.
O que é um Seguro Cibernético?
Partindo do início, o seguro, basicamente, é um contrato pelo qual uma das partes (segurador) se obriga a indenizar a outra (segurado) em caso de ocorrência de determinado sinistro, em troca de um prêmio de seguro.
O Seguro Cibernético é o contrato que tem como objetivo assistir e assegurar as perdas e danos causados no caso de um ataque cibernético. É importante ressaltar que esse seguro não tem como finalidade somente a reparação em caso de vazamento de dados, ele é mais amplo, como veremos ao longo deste artigo.
Como ele surgiu?
A preocupação com a segurança das informações passou a ter mais força e importância com o crescimento da violação de dados e invasão de privacidade, no ano de 2003.
Devido a esses ataques, foi desenvolvido um sistema europeu de proteção de dados pessoais, gerando a promulgação de um Código em matéria de proteção de dados pessoais – Codice in materia di protezione dei dati personali² – publicado no 29 de julho de 2003 e que entrou em vigor no 1º de janeiro de 2004.
Nos anos posteriores, com os avanços tecnológicos, surgiram os ataques cibernéticos, desenvolvimentos em ferramentas e estratégias para roubar informações por parte dos hackers.
Consequentemente, perda de lucros, danos à reputação e multas por órgãos reguladores às empresas, gerou uma evolução dos seguros, visando, de forma mais específica, as necessidades de garantir a cobertura das mesmas.
Foi neste cenário, que o Seguro Cibernético surgiu, com a finalidade de proteger, de forma específica esses ativos que são tão fundamentais para uma empresa: os dados e informações.
Como o seguro pode ajudar mediante a um ataque?
Antes de falarmos da cobertura do seguro, e como ele pode ser uma medida de extrema importância após um ataque, vejamos alguns ativos que englobam os dados:
Um risco emergente devido ao aumento sem precedentes em (i) volume e dependência de dados eletrônicos; e (ii) ainda riscos jurídicos associados à detenção desses dados.
As perdas incluem: custos de violação de dados, responsabilidade por privacidade / sanções, crime financeiro. É importante ressaltar que nessas perdas também entra a questão dos contratos de NDE, que são acordados entre duas empresas, caso ocorra um vazamento de informações desse parceiro, a implicação de multa também entra como uma perda para empresa.
Cabe pontuar que, para garantir a segurança das informações e dos dados de uma empresa, é necessário um conjuntos de ações, que atuam juntos. Como: Processos, práticas e Tecnologias. O seguro é uma das peças finais dentro dessa base de proteção.
Pontuamos isso, porque sendo um recurso de segurança, o seguro cibernético garantindo o suporte, a retomada dos negócios e restabelecimento da empresa afetada. Porém, a eficácia da proteção das informações está intimamente ligada com o uso desses recursos aqui citados.
O seguro de riscos cibernéticos diferente de uma apólice de Responsabilidade Civil, que cobre apenas reclamações de terceiros, assiste tanto as perdas que a empresa sofre, como as reclamações de terceiros.
Algumas necessidades que o seguro cibernético prevê:
- Perda de dados
- Extorsão ou sequestros de dados
- Interrupção de negócios
- Investigação e Perícia
- Despesa Emergenciais
É claro que para entender melhor a cobertura de um seguro cibernético, é necessário entrar em contato com o corretor, para obter as informações mais precisas.
O nosso objetivo é que você compreenda que, o seguro cibernético é uma ferramenta que pode salvar uma empresa, possibilitando ações e medidas reais diante de um ataque.
Essas medidas englobam: a recuperação dos negócios, reparos financeiros, questões de processos, dentre outras coisas. Em outras palavras, ele que pode salvar uma empresa após de um ataque cibernético.
Conclusão
O seguro cibernético é uma medida que proporciona uma segurança real para uma ameaça cada vez mais forte em nossa era. Afinal, com os avanços tecnológicos, os crimes e ataques cibernéticos só aumentam, apontando a urgência do cuidado com as informações das empresas.
Sendo o seguro cibernético uma ferramenta tão importante para o cenário empresarial, por onde é possível começar? Quais medidas tomar?
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